Dedicar tempo ao Templo
[Leitura] 1 Mac 4, 36-37. 52-59; Lc 19, 45-48
[Meditação] Por estes dias, não faltam na Internet e nas conversas entre as pessoas a importância do humanismo, como reação às desigualdades de língua, de raça, de cultura… e ao terrorismo de várias formas e feitios que mata, sem justificação seja de que tipo for. Hoje, como se vê, há muitos modos de aniquilar o ser humano, mesmo que não haja nem deva haver motivos para tal. Na Liturgia da Palavra de hoje Jesus afirma estar escrito «A minha casa é casa de oração… e vós fizestes dela um “covil de ladrões”». Diante desta afirmação também nós podemos perguntar-nos: em que é que falta recuperar nas nossas igrejas ou templos, para além das pedras e estátuas? Como cuidar do corpo e da vida pessoal como espaço de oração interior? Como usar a gramática do tempo para celebrar a vida ao ritmo dos dias que correm? Penso que a dedicação de um Templo implica dedicar-lhe tempo através de propostas de oração e celebração acessíveis a todos; implica levar o templo do corpo ao Templo e este ao templo daquele (quando for preciso, “vai a montanha…”).
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