A confissão da fé é uma “língua mátria”

[Leitura] 2 Mac 7, 1. 20-31;  Lc 19, 11-28

[Meditação] A partir da liturgia de hoje, sugiro que a profissão de fé é uma “língua pátria” e que a “confissão da fé” é uma “língua mátria”. Aquela confere cidadania na terra. Esta é passaporte para a cidadania no céu. A língua pátria é proclamada pela língua. A mátria vem das entranhas de uma mãe como a dos sete filhos macabeus que, não obstante o sofrimento de ver morrer os seus próprios filhos, acredita que o Criador lhes pode restituir o espírito e a vida. Jesus sabia muito bem falar esta língua. Veio-nos ensiná-la.Por isso, não basta professar a fé ao domingo! É importante, porque nos dá a “cidadania” numa comunidade de crentes. Quereis saber se esta proclamação é válida? Ponde um crente que a professe fora da sua comunidade e vede se chega a ser uma “língua mátria”. Noto isso nalguns estudantes do ensino superior (não todos): saem das suas comunidades uns faladores da “língua pátria”, mas chegam ao mundo universitário e escondem a “língua mátria” que lhe está implícita, que pode ser falada não por palavras, mas por atitudes, evidentemente. Bem, poderíamos fazer este diagnóstico noutros grupos.

O Senhor, que é nosso Rei provado pela Paixão, deixou-nos, antes de morrer, as “minas” do Evangelho. Como Ressuscitado, vem ao nosso encontro para averiguar se aprendemos a falar as duas línguas: a das palavras e dos gestos/atitudes coerentes do testemunho cristão. Unamos, então, a uma profissão de fé convicta uma corajosa confissão da fé.

[Oração] Em: Categorias

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

%d bloggers gostam disto: