Europa cega, a quem gritar para (sobrevi)ver?
[Leitura] 1 Mac 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Lc 18, 35-43
[Meditação] Dos que têm estado atentos aos últimos ataques terroristas na capital francesa, quem ler a leitura de hoje do Primeiro Livro dos Macabeus, de preferência sentado, vai ter o melhor relato jornalístico do que, na realidade, se está a passar na Europa. De facto esta faz-me lembrar o cego de Jericó, por um lado, e, por outro, aqueles que o repreendiam por gritar por Jesus. É assim que esta velha Europa está: cega e clamorosa. Saberá porque não vê? Saberá por quem gritar? Cada vez mais o “ginásio” se tornou o dos usos pagãos, em vez de, como outrora, um lugar de educação centrada nos valores humanos e cristãos. Sem sinais da Palavra que ilumina o verdadeiro caminho e sem um testemunho credível de esperança cristã, esta Europa não sabe se está à beira de um caminho ou à beira de um precipício. Ou será que está à beira de um ataque de pânico?! Nesta ocasião, cristãos, é necessário, com palavras e gestos, “gritar” cada vez mais alto o Nome d’Aquele que nos pode salvar, pedindo piedade. É necessário recuperar os sinais da fé para acordar as consciências de que é preciso reagir. Como começar? Aceitar o convite da Chanceler alemã Merkl, de voltar à Igreja e à Bíblia; ou como o Papa Francisco nos sugeriu, deixando de lado os horóscopos e olhando para Jesus.
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