O Reino de Deus só se vê vivendo-se
[Leitura] Sab 7, 22 – 8, 1; Lc 17, 20-25
[Meditação] Na cena do Evangelho de hoje, Jesus encontra-se com dois tipos de interlocutores: os fariseus e os Seus discípulos. Os primeiros perguntam-Lhe quando viria o Reino de Deus, aos quais Ele responde que já está, mas não se vê. Aos segundos, Jesus apresenta-Se, Ele mesmo, como o Reino já presente no meio dos homens, que um dia hão de deixar de ver da mesma forma. Desta forma, o Reino de Deus pode ver-se enquanto se viver a relação com o “Filho do homem”, Aquele que, como relâmpago, irromperá da terra ao céu, abrindo-nos não só a visão, mas também a possibilidade de habitar no Reino eterno. Só não viverá essa aventura quem não O reconhecer neste “momento fugidio” que é a experiência humana, falível enquanto tal, mas com a capacidade de, na intermitência do tempo e da atenção, não se esquecer que Alguém nos ensinou como se pode começar a viver consoante a cidadania do céu. Inspira-nos a Sabedoria de Deus que tudo atravessa e penetra em tudo, sem se deixar corromper por nada nem ninguém. Há que acordar e atrelar na sua aventura, uma vez que também viaja de um ao outro extremo da terra e tudo governa com harmonia.
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