O “escudo” da piedade e a “espada” da justiça

[Leitura] 1 Tim 6, 2c-12; Sal 48 (49); Lc 8, 1-3

[Meditação] Na liturgia de hoje encontramos Paulo a fazer uma exortação a Timóteo que, primeiramente, se refere à )responsabilidade de quem ensina (catequistas, educadores e formadores), chamado a não transmitir outra doutrina que não seja a do seguimento das palavras salutares de Nosso Senhor Jesus Cristo. Outro procedimento daria lugar a orgulho e todo o tipo de perversidades…

Paulo propõe, para ser um bom catequista-educador-formador, que se promova, primeiro em si próprio e, a seu exemplo, nos seus irmãos, o «bom combate da fé». E como é que, segundo o Apóstolo, este se deve travar? Para o compreender, sigamos a seguinte imagem: a arena é a comunidade e os ambientes que frequentamos à sua volta (escola, paróquia, família, grupo de amigos, sociedade, etc.); o lutador é cada um de nós (com as suas forças interiores e exteriores); na mão esquerda, o “escudo” da piedade (que procuraremos alimentar com a oração pessoal e a liturgia/sacramentos); na mão direita a “espada” da justiça (que terá como “empunhadura” a procura de uma simplicidade pessoal/gosto pela pobreza, e como “gume” a partilha para com os mais pobres).

Cristo também fez caminho com os seus, dando exemplo de tudo o que lhes propôs como ideal de seguimento. Não foi sozinho. Nos Doze estão representados todos os que O seguem mais de perto, configurando-se com Ele numa conversão contínua; nas mulheres convertidas (não menos dignas), estão todas aquelas que, nas nossas comunidades, são insubstituíveis pela sensibilidade em fazer com que nada falte para o caminho.

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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