O novo culto que é a vocação cristã
[Leitura] Is 7, 10-14; 8, 10; Hebr 10, 4-10; Lc 1, 26-38
[Meditação] Nos tempos antigos, aplacava-se a ira divina com holocautos de animais. Estes eram bodes expiatórios para a catarse humana. Naquele tempo parece que, na forma, prevalecia mais a vontade humana, como quando um ser inferior faz tudo para agradar o seu superior. Nestes tempos que são os últimos, esses sacrifícios já nem sequer servem para perdoar os pecados, objeto exclusivo da misericórdia divina. “Deus amou tanto o mundo…” que com o seu nascimento, Jesus inaugurou um novo culto que se baseia na realização da vontade do Pai. Doravante, é o que conta: descobrir o desígnio da vontade que Deus reserva para cada um cimprir como realização concomitante da própria felicidade.
A quem pede sinais, Deus promete somente “um” sinal: o Seu Filho que, uma vez acolhido pela generosidade de Maria, Se oferece continuamente ao Pai em nosso favor. Quereremos mais algum privilégio para além de termos a oportunidade de nos conformarmos à vontade do Pai por intermédio da oblação do Filho, escutando a sua Palavra e pondo-a em prática? A vocação cristã coincide com este desígnio de amor, pelo qual Deus nos convida a pertencermos à sua Família.
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo