A misericórdia de Deus é como o sol da primavera: para todos!
[Leitura] 2Cr 36, 14-16. 19-23; Ef 2, 4-10; Jo 3, 14-21; Uma religião que condena está condenada; Entrevista a P. Sapdaro
[Meditação] Neste chamado “Domingo da Alegria”, somos surpreendidos pela notícia de que o Papa Francisco anunciou a abertura do “Ano da Misericórdia”, desde a Solenidade da Imaculada Conceição deste ano até ao Cristo Rei de 2016. Não será por acaso, num mundo em que colocou o princípio do desenvolvimento nas forças e obras das mãos do homem, assim como neste o mérito das boas obras. A liturgia deste IV Domingo da Quaresma é um convite a recolcoarmos o princípio de tudo o que é bom no Deus, rico de misericórdia.
O ser humano é a melhor obra de Deus e as boas obras que provam a fé em Deus é Este memso que as faz em nós. Isto não nos tira a liberdade, mas restitui-nos o que perdemos quando seguimos o caminho da idolatria. Esta tira-nos da “terra natal” para a qual fomos destinados. A misericórida de Deus volta-nos a pôr-nos das sendas dessa “pátria”. Porquê optar pela via da condenação? Não será esta, também, uma idolatria? A do poder e mérito do homem?
O Papa Francisco, no dizer do Padre António Spadaro, torna-nos a misericórida de Deus mais “tátil”. Pelo primado do exemplo, ele permite-nos perceber a misericórdia próxima de cada um de nós. A abertura da porta do jubileu que anuncia, nem sequer é somente para os católicos, mas para toda a humanidade. Belo! Esta atitude escandalizará alguns; a cruz de Cristo, levantada da terra, para que os que olharem para ela acreditem e sejam salvos, também escandalizou alguns. Pena! A única coisa que se nos deve ser sugerida é que, como Nicodemos, sejamos buscadores de Deus!
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo