A cura é um caminho
[Leitura] Hb 7, 25-8,6; Mc 3, 7-12
[Meditação] No Evangelho segundo S. Marcos, a proposta da salvação que Jesus propõe é dinâmica, não só porque Jesus é apresentado muitas vezes a caminho ao encontro das multidões, mas também porque a sua forma de agir atrai as multidões que vão a caminho ao seu encontro.
No entanto, Ele não se detinha nos mesmos lugares e não estava disponível do mesmo modo. Também não queria ser conhecido rapidamente, pois que o proibia severamente aos espíritos impuros. Por vezes, distanciava-se para o mar através da barca.
Desta forma de Jesus agir, depreendemos que caminhar faz parte do processo de uma cura ou da salvação. Se O víssemos e reconhecêcemos de uma vez por todas, não faríamos nenhum caminho e seriamos curados sem que a liberdade pessoal fizesse parte do processo. Não que este Sumo Sacerdote não o pudesse fazer, pois, na nova alinaça, com um só Sacrifício Ele salvou a humanidade inteira. Agora, o Ressuscitado aguarda que cada um se aproxime d’Ele, que cada um faça o seu caminho e entre no caminho da comunidade. Para isso, Ele impele esta barca (visualizada nas Igrejas) que O aproximam e O fazem presente para que todos O possam tocar.