Entre "identidade" e "formação"
Até aos anos 80, o argumento acerca do sacerdócio que exigiu mais reflexão e interesse da Igreja foi precisamente o da identidade. Nos anos 70 pensava-se: “é preciso formar”. Depois (anos 80) punha-se a questão lógica: “mas formar em que sentido?” Tratava-se de voltar a investigar os temas dogmáticos e doutrinais do presbiterado, porque em muitas parte do mundo a novidade do Concílio havia desmoralizado a figura do padre, constringindo-o a interrogar-se sobre o significado da sua presença na Igreja e no mundo. Por isso, o problema da formação e, em particular, a formação de formadores, não foi muito aprofundado e tido presente. (Cf. MAURIZIO COSTA, 245)
Sem reagir ao peso das tendências do passado, mas pro-activamente, programando e avaliando o actual comportamento formativo, nunca será tarde recuperar esta importância da formação de formadores para uma formação mais afectiva e eficiente dos futuros sacerdotes na base de uma identidade que nos é apresentada como ideal pela Igreja, inspirada no modelo sempre novo que é e será sempre o Sumo e Eterno Sacerdote.